Juro que gostava de acreditar que tudo isto não passa de teoria da conspiração E que este senhor não passa de um louco furioso atacado de delírio paranóide a vomitar pensamentos persecutórios suficientes para encher três páginas de uma diessieme revista e aumentada meia dúzia de vezes
Ainda me lembro de coisas assim Mas isso era no tempo em que nem computadores havia e que uma simples máquina de escrever era considerada instrumento subversivo Tempos de atraso civilizacional
Agora não Agora temos empresas na hora Despedimentos a la minute Mobilidade especial em carrinhos de flexisegurança Cursos de torneiro mecânico por sms
E simplex e evax e tampax sed lex
Também me lembra daquele poema do brecht
Primeiro, vieram buscar os comunistas.
Não disse nada, pois não era comunista.
Depois, vieram buscar os judeus.
Nada disse, pois não era judeu.
Em seguida foi a vez dos operários, membros dos sindicatos.
Continuei em silêncio, pois não era sindicalizado.
Mais tarde levaram os católicos.
Nem uma palavra pronunciei, pois sou protestante.
Agora, vieram buscar-me.
E, quando isso aconteceu, não havia mais ninguém para falar
Mas esse era comprovadamente louco varrido porque até fazia teatro e escrevia poemas
20 de junho de 2007
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3 comentários:
um aparte eu
eu dou.te o cha das perpetuas,...:-)))
Não podes ailéh. Nem a brincar.
Chá e crepúsculos pertencem a outro universo. O da intimidade com quem se ama. Se não, não faz efeito.
Desculpa lá as tontices do Gregório.
:)
JS
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