22 de fevereiro de 2005

Zê... de zarpar

Deste pendular alfa-beto antes que seja tarde e se mude o calendário.
Este contar vai fazer um ano um dia destes.
Acho que vou fazer aqui umas obras e pintar o barco...
Depois vou virar a proa para outros horizontes.

Xis... de Xalavar

Que é para apanhar tudo e até o que sopra no vento do Dilan.
Nunca entendi muito bem porque se diz, quando nos enfastiamos com qualquer coisa, «vou apanhar ar...». Muito melhor é apanhar gambuzinos em horário nobre porque nem tudo o que vem à net é trabalho.

Vê!... de Vejam bem que não há só gaivotas em terra

E quando um gajo se põe a pensar e a estender os pensamentos na praia e a tentar arrumá-los assim junto uns dos outros e a separá-los por cores e formas e depois vê que há sempre uns quantos que não se encaixam em sítio nenhum...
E nunca se sabe bem quem lá vem quando se dorme ao relento à espera de esperar que seja bem vindo quem vier por bem...
O que faz falta é gente madura a animar a praça e deixar as estátuas com o cu a arder.

E depois foi o vento e também as marés...

2 de fevereiro de 2005

Uuuuuh!... de Universo

Tudo num só verso. Infinito dizer. Croissant sempre inacabado de saberes. O aqui e o lá longe num ponto imenso. Tudo, em toda a parte. Sempre.

Estou à deriva no Universo.