21 de fevereiro de 2011

Sentimento de segurança

Dizem os especialistas que a percepção do perigo é coisa subjectiva e que através do cruzamento de várias variáveis é possível estabelecer um indicador chamado sentimento de segurança.
Ora, foi isto exactamente que eu fiz. Peguei no meu recibo de vencimento, comparei com outro de igual período do ano passado (dizem ainda os especialistas que assim se dá conta da variação homóloga) fiz umas contitas (coisa simples) e verifiquei que comparando com igual período do ano passado, me sinto muito mais seguro.
A probabilidade de ser assaltado na rua é de facto reduzidíssima quando comparada com o assalto sistemático mensal a que estou sujeito, pelo facto de trabalhar para o Estado (tracinho ladrão), mas há mais. Mesmo que seja assaltado na rua de seis em seis meses (frequência muito pouco provável) o prejuízo estará longe de chegar ao saque "legal" da quadrilha Sousa & Santos.

10 de fevereiro de 2011

Cavaco não chega à Madeira

Está explicada aqui a razão. E porque é que a magistratura activa é uma espécie de coprocracia (termo que julgo ter inventado para, educadamente, designar os actos políticos de certa pessoa) o que, dito de outra forma é uma espécie de aula de revisões para uma parte dos portugueses que não perceberam à primeira que o homem nem para presidente do clube de petanca da Tenoca.
Na Madeira, pelo Decreto Legislativo Regional nº 16/2010M, "estabelece[-se] que a prescrição de medicamentos é feita de acordo com a denominação comum internacional e aprova[-se] o modelo de receita médica". Fui ler o preâmbulo, como é recomendado.


O aumento da despesa pública e privada no sector da saúde tem levado todos os países da União Europeia a adoptarem estratégias de contenção de custos compatíveis com a necessidade de preservar a elevada qualidade da prestação de cuidados de saúde.
A promoção dos medicamentos genéricos, a prescrição no ambulatório por denominação comum internacional (DCI), à semelhança do que já se pratica nos hospitais
e o aperfeiçoamento dos mecanismos de comparticipação, são estratégias de contenção de custos adoptadas por todos os países da União Europeia no domínio dos medicamentos.
Proporcionar aos doentes a acessibilidade aos medicamentos genéricos, bioequivalentes e com os mesmos efeitos terapêuticos dos medicamentos de marca, tem sido uma preocupação comum aos Estados Europeus.
As medidas já tomadas pelo Governo da República neste domínio produziram efeitos positivos, mas, a nível nacional, a quota de mercado dos medicamentos genéricos é ainda inferior à da generalidade dos países europeus.


Parece-me bem, mas ao magistratante activo que alega ter recebido "umas cartas" e pareceres de alguns "peritos", não há qualquer evidência científica, pelo menos abaixo do paralelo do Mu, de que os interesses da grande indústria famacêutica e seus aliados fiquem devidamente salvaguardados e, vai daí, toca a vetar que no vetar é que está o ganho.
Estou mesmo a vê-lo. Ai querem saber das acções dos meus amigos do BPN? Ai andam aí a levantar lebres sobre acasa da Coelha? Espera aí que já vão ver como elas lhes mordem!...

Não percamos a esperança. Já falta menos de cinco anos.

2 de fevereiro de 2011

A canção de protesto


Que parvos que somos!...
E se a moda pega e nasce um novo movimento de canção de protesto e a ele se associam outros movimentos que por aí andam, mais ou menos latentes?
Parece que entrámos numa qualquer era de revoluções. Ninguém estará interessado em pegar em armas e já não estamos em tempo disso. As armas hoje são outras e serão muito mais eficazes do que as dos exércitos e polícias que protegem ditadores e outros sistemas injustos. Há armas capazes de disparar em cada computador em qualquer parte do mundo, em cada telemóvel e, inevitavelmente produzir notícia replicada em todos os canais de televisão.
Ao ouvir esta canção dos Deolinda, não pude deixar de pensar em alguns jovens amigos que fazem parte do movimento "Maldita Arquitectura" e outros, que noutras áreas se sujeitam a trabalho quasi-escravo.
O caminho é pela IC. Insurreição Criativa.