30 de junho de 2005

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Porque há piações destituladas, fica assim com uns sinais que nem eu percebo...
Comecei por explicar a desconstrução criativa como quem destrói uma construção de legos-mecanos. A coisa é feita assim bonita e certinha para estar na montra e depois a vida não nada assim e a gente percebe que nem precisa de metade das peças.
E que também, sim senhora, tinha percebido tudo desde o início e até era capaz de repetir tudo, porque aquela data tinha algum significado para mim, porque mais coisa menos coisa, fazia anos ou meses ou talvez dias que tinha dado por falta de uma estrela. E era capaz de repetir tudo o que me tinha dito. Que era promoção e ficava isento do pagamento por toda a vida e ainda tinha um bónus de seis meses.
Como se tinha aguentado bem com a tempestade, sugeri que pusesse lá nos registos que estava muito interessado e que ia pensar e assim. E assim podíamos continuar a conversa a compasso de ondas e aragens.
Só não disse que tudo isto era uma bruma com que me enrolava antes do jantar.

1 comentário:

Gregorio Salvaterra disse...

Obrigado, Deniz, por este sinal.
Também eu às vezes encontro faróis e faroleiros que me deixam pequinino. E eu gostava de um dia ser grande e arranhar os céus só com o olhar. Mas disso contam-me as gaivotas que voam alto. E eu vou-me contentando com os prazeres do olhar rente ao chão. Ao nível do mar.