Faço contas. Faço de conta. Perco-me na conta, peso e medida. E também nos rumos, azimutes, horizontes...
Espraio e rio. Contemplo.
Demoro nas memórias lavradas na areia.
O que há-se ser nem nós o sabemos.
Mas há-de ser.
E a resposta - di-la-ão sempre os poetas - é que todas as respostas virão no vento.
28 de junho de 2005
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6 comentários:
Ó força de chetcheu,
Que abrim nha asa em flôr
Dixam bá alcança céu
Pa'n bá odja Nôs Senhor
Pa'n bá pedil semente ...
a)
SoneKa
Também eu queria ser poeta de cantar morna...
"Cretcheu más sabe,
É quel que é di meu
Ele é que é tchabe
Que abrim nha céu…
Cretcheu más sabe
É quel qui crem
Ai sim perdel
Morte dja bem"
a) do Eugénio Tavares
Odjal quel gaivota qu'ta screvem na criól!
(Alguém me dirá depois se isto está bem escrito...)
Gaivotas marotaaaaas ...
Se não tempestivas, são lindas e voooam, voaaam, voammm e nem sempre nos dizem por onde, mas quando regressam às costas mansas ... ai, quando regressam ...
" Sou a gaivota
que derrota
todo o mau tempo no mar alto
eu sou o homem que transporta
a maré povo em sobressalto.
E quando agarro a madrugada
colho a manhã como uma flor
à beira mágoa desfolhada
um malmequer azul na cor.
O malmequer da liberdade
que bem me quer como ninguém
o malmequer desta cidade
que me quer bem que me quer bem!
a)
Morna
Que me faz bem... Que me faz bem.
Também!
E com continuação ...
...
Nas minhas mãos a madrugada
abriu a flor de Abril também,
a flor sem medo perfumada
com o aroma que o mar tem,
flor de Lisboa bem amada
que mal me quis, que me quer bem.
a)
Morna
e eu queria ser apenas vento... não para ouvir respostas... não...
viajar, velejar , voar
em festa ...
e Peter "Panesco" "ACREDITAR"!
areia
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