21 de junho de 2005

Metalogos


Sentámo-nos ali no areal e desembrulhámos o farnel. E por causa de uma formiga começámos a falar de vida e de morte e do que aconteceria se conseguíssemos matar a morte.
Já o sol se abalançava ao mergulho poente...
- Acho que as pessoas que morrem, depois voltam a nascer.
- E porque é que não pensas que morrem umas pessoas e nascem outras?
- E tu achas que era possível estar sempre a fazer pessoas e caras diferentes? Já não haveria imaginação!...

O silêncio encheu-se completamente de metafísica misturada com maresia.

3 comentários:

Anónimo disse...

Talvez - logo meta s - a tradução, ou talvez não ... amanhã ou depois e quando calhar, se calhar.

Se calhar não é para traduzir é mesmo de quadrados matematicamente acentuados por formigas cosmicas mesmo sem acentos para não estrambulhar a natureza das coisas.

Aliás o silêncio de maresia ou poesia é mesmo O silêncio. É como se fosse água. Daquela água pura da montanha que se bebe com o coração !!! Na Morte e na Vida.

Brisa

Anónimo disse...

Na noite em que o siêncio se cala
formigam vontades e será sol
Abertas as varandas na sala
Água matinal teimosinha, hã?
Por onde andaste?
Que metas as tuas...









Formigam, diligentes, convergindo para onde nem sabem

Anónimo disse...

(Uma tão pequena coisa como quem a disse)

Porque de gaivotas e ilhas
Pensava que os Açores...
Mas que não.
(A inducação é do 'spírito o pão??)