25 de fevereiro de 2010
Mais um pastor tresmalhado
Achados por aí
A primeira contraria uma suposição minha. Apesar de não ser crente até acreditava que a fé salvava, que era tranquilizadora e que as pessoas com fé viveriam mais tranquilas. Parece que não é assim, pelo menos a fazer fé num estudo recente nos EUA: quanto mais religioso é um estado tanto maior o número de ocorrências relacionadas com comportamentos imorais, suicidários ou criminosos.
via Random Precision
A outra curiosidade é para mim mais óbvia.
Uma espécie de decálogo (palavra escorregadia para um disléxico) para um cristão inabalável.
This has been going around the Internet for a while, but is worth reading again. (Especially for you Christians.)
10- You vigorously deny the existence of thousands of gods claimed by other religions, but feel outraged when someone denies the existence of your god.
9- You feel insulted and ‘dehumanized’ when scientists say that people evolved from lesser life forms, but you have no problem with the Biblical claim that we were created from dirt.
8- You laugh at polytheists, but you have no problem believing in a Trinity god.
7- Your face turns purple when you hear of the ‘atrocities’ attributed to Allah, but you don’t even flinch when hearing about how God/Jehovah slaughtered all the babies of Egypt in ‘Exodus’ and ordered theelimination of entire ethnic groups in ‘Joshua’—including women, children, and animals!
6- You laugh at Hindu beliefs that deify humans, and Greek claims about god sleeping with women, but you have no problem believing that the Holy Spirit impregnated Mary, who then gave birth to a man-god whogot killed, came back to life and then ascended into the sky.
5- You are willing to spend your life looking for little loop-holes in the scientifically established age of the Earth (4.55 billion years), but you findnothing wrong with believing dates recorded by pre-historic tribesmen sitting in their tents and guessing that the Earth is a couple of generationsold!
4- You believe that the entire population of this planet wi th the exception of those who share your beliefs—though excluding those in all rivalsects—will spend Eternity in an infinite Hell of Suffering. And yet you consider your religion the most ‘tolerant’ and ‘loving’.
3- While modern science, history, geology, biology, and physics have failed to convince you otherwise, some idiot rolling around on the floor, speaking in ‘tongues,’ may be all the evidence you need.
2- You define 0.01% as a “high success rate” when it comes to answered prayers. You consider that to be evidence that prayer works. And you think that the remaining 99.99% FAILURE was simply the will of God.
1- You actually know a lot less than many Atheists and Agnostics do about the Bible, Christianity, and church history—but still call yourself a “Christian.”
24 de fevereiro de 2010
Não tem de tudo mas quase
21 de fevereiro de 2010
A poesia é o antídoto da imbecilidade.
Às vezes, imbecilmente, esqueço-me disto.
Um contraste luminoso.
tudo no teu sorriso diz
que só te falta um pretexto
para seres feliz
uma querela talvez chegasse
ou um pequeno pastor que passasse
na estrada, com suas ovelhas
um riso, um pormenor
que no momento se pousasse
e o tornasse melhor
eu
vou pensando em coisas velhas-sem sombra de desdém!
-na vida
naquele lampejo fugace
que o teu sorriso já não tem
e que é do passado
porque a nossa grande sabedoria
não soube tratar ente tão delicado
e declina, o dia
o pequeno pastor já não vem
mário cesariny
posto isto...
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13 de fevereiro de 2010
Sob o signo do mar
Primeiro foi o cavaco, crustáceo muito apreciado que faz parte da ementa obrigatória de muitas paróquias. Um seu amigo dirá que quem nasce para cavaco nunca chega a lagosta.
O próprio cavaco criou uma ferreira que acabou por não resistir às grelhas da educação e ficou o caldo entornado, ou seja, leite derramado.
Depois passou por aqui um cherne, mas foi sol de pouca dura e foi para conserva enlatado com couves de bruxelas.
Agora temos polvo a todas as refeições e pelo andar das marés ainda vão correr muitos chocos com tinta.
Já uma certa jornalista que por aí se aloira lembra-me mais a taínha, ou a liça como também se diz por aqui. Sobrevive à babugem ali à saída dos esgotos da justiça.
E até eu às vezes gosto de me armar em carapau de corridas. Mas depois passa.
É um país abençoado por neptuno.
Pelo que tenho visto, há por aí muita gente a preparar uma nova ordem estupidológica em que tudo irá funcionar da melhor maneira.
Acabam-se finalmente as hesitações sobre a regionalização. O pais será dividido em três sadrapias, cada uma governada por uma SAD: a do Benfica, a do Sporting e a do FCP.
A justiça que toda a gente sabe que não funciona, tirando aquela parte de passar segredos aos jornais, vai ficar uma maravilha com meia dúzia de comarcas: a comarca TVI, a comarca SOL, a comarca Público, a comarca Expresso, e por i fora.
Ainda não confirmei esta informação, mas tudo indica que o presidente da república será substituído pela senhora de fátima, o parlamento pela conferência episcopal e o governo pelo coro infantil da santa casa da mesericórdia.
E cumprir-se-á Portugal com a graça de deus.
12 de fevereiro de 2010
Escutas
Chamam-te “Zé Ninguém!” “Homem Comum” e, ao que dizem, começou a tua era, a “Era do Homem Comum”. Mas não és tu que o dizes, Zé Ninguém, são eles, os vice-presidentes das grandes nações, os importantes dirigentes do proletariado, os filhos da burguesia arrependidos, os homens de Estado e os filósofos. Dão-te o futuro, mas não te perguntam pelo passado.
Tu és herdeiro de um passado terrível. A tua herança queima-te as mãos, e sou eu que to digo. A verdade é que todo o médico, sapateiro, mecânico ou educador que queira trabalhar e ganhar o seu pão deve conhecer as suas limitações. Há algumas décadas, tu, Zé Ninguém, começaste a penetrar no governo da Terra. O futuro.da raça humana depende, à partir de agora, da maneira como pensas e ages. Porém, nem os teus mestres nem os teus senhores te dizem como realmente pensas e és, ninguém ousa dirigir-te a única crítica que te podia tornar apto a ser inabalável senhor dos teus destinos. És “livre” apenas num sentido: livre da educação que te permitiria conduzires a tua vida como te aprouvesse, acima da autocrítica.
Nunca te ouvi queixar: “Vocês promovem-me a futuro senhor de mim próprio e do meu mundo, mas não me dizem como fazê-lo e não me apontam erros no que penso e faço”.
Deixas que os homens no poder o assumam em teu nome. Mas tu mesmo nada dizes. Conferes aos homens que detêm o poder, quando não o conferes a importantes mal intencionados, mais poder ainda para te representarem. E só demasiado tarde reconheces que te enganaram uma vez mais.
(...)
Diferes dos grandes homens que verdadeiramente o são apenas num ponto: todo o grande homem foi outrora um Zé Ninguém que desenvolveu apenas uma outra qualidade: a de reconhecer as áreas em que havia limitações e estreiteza no seu modo de pensar e agir. Através de qualquer tarefa que o apaixonasse, aprendeu a sentir cada vez melhor aquilo em que a sua pequenez e mediocridade ameaçavam a sua felicidade. O grande homem é, pois, aquele que reconhece quando e em que é pequeno. O homem pequeno é aquele que não reconhece a sua pequenez e teme reconhecê-la; que procura mascarar a sua tacanhez e estreiteza de vistas com ilusões de força e grandeza, força e grandeza alheias. Que se orgulha dos seus grandes generais, mas não de si próprio. Que admira as idéias que não teve, mas nunca as que teve. Que acredita mais arraigadamente nas coisas que menos entende, e que não acredita no que quer que lhe pareça fácil de assimilar.
(...)
Os teus libertadores garantem-te que os teus opressores se chamam Guilherme, Nicolau, papa Gregório XXVIII, Morgan, Krupp e Ford. E que os teus libertadores se chamam Mussolini, Napoleão, Hitler e Stalin.
Mas eu afirmo: Só tu podes libertar-te.
(...)
Intelectualmente, sei que devo dizer a verdade a todo o custo. Mas o Zé Ninguém que se alberga em. mim adverte-me: estúpido, expores-te, entregares-te, ao Zé Ninguém. O Zé Ninguém não está interessado em ouvir a verdade acerca de si próprio. Não deseja assumir a grande responsabilidade que lhe cabe, quer queira quer não. Quer permanecer o que é ou, quando muito, tornar-se num desses grandes homens medíocres – ser rico, chefe de um partido, da Associação dos Veteranos de Guerra ou secretário da Sociedade de Promoção da Moral Pública. Mas assumir a responsabilidade do seu trabalho, alimentação, alojamento, Transportes, educação, investigação, administração pública, exploração mineira, isso nunca.
(...)
É por isso que eu tenho medo de ti, Zé Ninguém, um medo sem limites. Porque é de ti que depende o futuro da humanidade. E tenho medo de ti, porque não existe nada a que mais fujas do que a encarar-te a ti próprio.
E a declaração que hoje também me apetece fazer ao mundo:
Faço amor com a minha mulher porque a amo e a desejo e não porque tenha um certificado de casamento ou para satisfazer as minhas necessidades sexuais.
E se for mal?
11 de fevereiro de 2010
Liberdade de expressão
Houve tempos em que apenas para o referir era preciso olhar para os lados e baixar a voz;qualquer notícia, peça de teatro, canção, filme tinha que passar pelo crivo e pelo lápis da censura; as tipografias eram invadidas e os livros, ainda em impressão eram apreendidos e os seus autores presos; dois namorados podiam ser detidos para averiguações e depois multados por se beijarem num banco de jardim...
Quem se queixa hoje de falta de liberdade de expressão, tem toda a liberdade para o fazer, como profusamente se tem visto, mas não pode deixar de expor o ridículo de uma imensa estupidez. É que há coisas que, apesar de toda a liberdade, ficariam bem melhor não serem expressas.
E isto tudo porquê? Porque o primeiro ministro não gosta do que alguns jornalistas dizem dele. Eu que não gosto lá grande coisa do primeiro ministro, menos gosto ainda da perseguição cerrada que se lhe faz. Não votei no PS, porque não é a minha escolha, positiva, em termos de opções gerais de políticas para o país, mas foi este partido o mais escolhido, com Sócrates à cabeça e aceito que governe, até porque não reconheço alternativa credível na esquerda e nem por nada a desejo à direita. Não só aceito como espero e exijo que governe o país com o seu programa, dentro das regras democráticas, prestando contas ao parlamento. Sempre que isso não aconteça, o combate político deve fazer-se e, se a coisa for grave, há instrumentos para fazer cair o governo e substituí-lo por outro (igualmente mau, digo eu).
Mas parece que não é nada disto que está em causa. Toda a oposição, numa estranha convergência, une-se para impor ao governo o seu programa (!) e governar o país de acordo com o que se aprova na Assembleia da República. Isto não é aceitável para governo nenhum, por muito que eu não goste dele. Não é honesto e eu que ajudei a eleger (desta vez, sim) deputados da oposição, não me sinto nada representado por gente desonesta. Se querem governar, é fácil: moção de censura ao governo e coligação oficial PSD+CDS+BE+PCP+PEV (lindo!) e temos um governo estável. Só tenho pena de não poder retirar o meu voto... mas fica para a próxima.
A expressão "ameaças ao estado de direito" é outra das que entrou no repeat mode dos telejornais e outras formas de expressão eruptiva dos paladinos da liberdade.
O Sócrates começa por mentir sobre o conhecimento da intenção da PT comprar a TVI, sabendo MFLeite que ele sabia "de certeza absoluta" (agora sabemos como é que ela sabia que ele sabia), mas afinal a PT não comprou a TVI e o negócio era outro e as "vítimas" acabam a facturar.
Não deixa de ter piada. Políticos a acusarem outros de mentir!
A pressão sobre os órgãos de comunicação social é coisa que existe por aí e nunca vi ninguém dos que acordaram agora denunciar isso. Cabe aos media saber resistir as essa pressões como cabe a qualquer presidente ou vereador de município resistir às pressões dos construtores civis e às vezes não o fazem, não porque não possam, mas porque daí retiram vantagens. Alguém nega que os "critérios editorias" escondem muitas vezes uma forma interna de censura, que a simples insinuação de retirada de publicidade institucional a órgãos de imprensa regionais constitui um condicionamento muito maior da liberdade de expressão que os negócios da TVI, com ou sem conhecimento ou mesmo por indicação do primeiro ministro. Tenham juízo.
À conta deste ruído vai passando incólume aquilo que considero uma verdadeira ameaça ao estado de direito. A aliança entre alguns coronéis da magistratura e uns tanto(a)s besuntoso(a)s jornalistas capazes de novas modalidades de golpe de estado insidioso, assim como um veneno dado gota-a-gota. Esse é o verdadeiro perigo para a democracia e o estado de direito.
O que mais me custa é ver a esquerda, alguns em quem votei, alinhar com este tipo de estratégias, nem que seja por omissão.
De qual idade?
7 de fevereiro de 2010
Política de salários baixos
A ETA vem montar fábricas de bombas em Portugal atraída pela mão-de-obra barata.
4 de fevereiro de 2010
Em favor dos pequenos e médios manifestantes
À cabeça da minife, um carro da polícia em marcha lenta. Os estudantes ocupavam ordeiramente uma das faixas de rodagem devidamente enquadrados por mais uns quantos polícias. Acho que se dirigiam para a Direcção Regional de Educação, mas seguramente seriam mais vistos pelos clientes e funcionários do Pingo Doce (é bem feito porque eles andam sempre a fazer publicidade a dizer: venha cá; e eles foram).
Pelo que ouvi nas notícias, manifestam-se contra as provas globais, o estatuto do aluno (não percebi bem o que está em causa) e exigem "aulas" de educação sexual. As razões até poderiam ser outras como "um ensino decente cá p'ra gente", ou mesmo "iPods à borla para todos", não é isso que interessa. O que interessa mesmo é uma manife a qualquer pretexto.
Entretanto li por aí nas notícias online e principalmente nos comentários que há quem ache que os miúdos nem sabem o que é que querem, que não querem é fazer nada, não ter exames e quais "aulas" de educação sexual se eles já sabem mais disso que os professores (as caixas de comentários são assim; quando as gente as abre tudo pode de lá sair) e se alguma coisa não está bem quem tem que se manifestar são os pais e não os filhos, porque são os pais que pagam e os sustentam.
Há também quem diga que a maior parte não sabe dizer o que está ali a fazer, o que me parece que é verdade. Mas também, ainda há pouco tempo quando os seus professores se andaram a manifestar porque não queriam avaliação, alguns entrevistados mostraram-se incapazes de expressar claramente o que pretendiam e o que ficou na imagem pública não terá sido muito abonatório.
Pois eu penso que fazem muito bem em manifestar-se, porque isso também faz parte da aprendizagem. Alguns vão esquecer-se disso depois, tal como fizeram muitos dos que ocupam hoje as cadeiras dos diferentes poderes, mas não faz mal. E, já agora, seria bom que a exigências fizessem algum sentido (é essa também uma das acusações que lhes fazem), mas até nisso estou com eles. Estão na idade em que faz todo o sentido fazerem coisas sem sentido, pelo menos para os adultos. O pessoal mais velho lembrar-se-á certamente da célebre palavra de ordem marcusiana Soyez réalistes, demandez l'impossible! (Sejam realistas, peçam o impossível!).
Estas manifestações não são isentas de risco, como, aliás, tudo na vida. É relativamente fácil transformar uma manife juvenil em carneiros de Panúrgio, mas até a evitar isso precisa de ser aprendido.
2 de fevereiro de 2010
Mar(io) enCresp(ad)o
Afinal o que é que se passou? Um amigo do Mário Crespo estava a almoçar no mesmo restaurante onde também almoçava o Sócrate e mais não-sei-quem e dois dos seus ministros. às tantas, e seguramente depois da terceira garrafa, da mesa do Sócrates e da do amigo do Crespo, as vozes, na primeira, começam a soltar-se e os ouvidos, na segunda, começam a apurar-se e é aí que o amigo do jornalista saca da caneta e regista ali, no próprio guardanapo entre duas manchas de Quinta do Cotto, para memória futura e, se necessário fazer prova em tribunal, o seguinte diálogo (ou monólogo, parece que foi só o Socrates a falar):
O almoço está porreiro, pá! Olha, e esta pomada também não é nada má... o que é isto?
Barca Velha, hum... pois. Se fosse o Portas pedia submarinos novos! Ah,ah, ah...
A propósito, vocês conhecem aquele jornalista que dava aulas lá na Independente? Aquele da SIC a quem tu telefonaste para te tratar por ministro e não te fazer perguntas difíceis. Sim, o Crespo. Esse tonto varrido e incapaz. Parece que tem umas coisas guardadas num armário que deixou lá na África do Sul. E escreve cá umas crónicas... Temos que arranjar uma solução para o gajo [faz o gesto de cortar o pescoço]. E mais não disse.
Também não havia guardanapo para mais.
Claro que o Mário Crespo ficou chateado. Eu também ficava.
E vai daí toca de escrever uma crónica em defesa da honra e do ataque ao Sócrates, agora com um bom pretexto. O gajo falou de mim ao almoço, já vai ver como é que elas lhe mordem!
Só que o director do JN achou que não devia publicar e, ai jasus, que vem aí a censura a mando do governo. E despediu-se do jornal.
Lembrei-me de uma crónica que o Crespo (às vezes encrespado, outras encrispado) escreveu cheio de insinuações sobre o Sócrates que, na altura achei um verdadeiro vómito. Chamava-se a coisa Façamos de conta que... Queria citá-la, mas não encontro o original. Mas pode ser lida, em transcrição aqui, acho que na totalidade.
Entretanto encontrei este post no Jugular de há quase um ano que dá uns belos mimos ao Crespo.
Quem me conhece, sabe que nunca votei no Sócrates, nem no PS. Mas quando um tipo se compara com a Manuela Moura Guedes para atacar o Sócrates e a seguir vejo o Louçã solidário com ele e dizendo basicamente o que toda a direita já tinha dito, confesso que até fico com vontade de votar no gajo.
Enfim. Acho que os jornalistas e os políticos estão bem uns para os outros. Não merecem o vinho que bebem!