27 de fevereiro de 2009


Exmo Senhor Presidente da Caixa Geral de Depósitos

Há dois anos comprámos um T2 e contraímos um crédito à habitação na instituição bancária que V.Exa. superiormente dirige no valor de 100.000,00 euros para pagar ao longo de trinta anos. Após dois anos de pagamentos mensais verifico que a dívida praticamente não se mexeu. A minha mulher ficou desempregada o mês passado, logo agora que esperamos um segundo filho, de modo que o futuro mostra-se deveras preocupante.
Somos pessoas honestas e único rendimento que temos provém do nosso trabalho conta de outrem. Fizemos contas e prevemos que dentro em breve entraremos em situação de incumprimento relativamente às prestações da casa.
Antes que isso aconteça decidimos vir junto de V.Exa. propor uma negociação do empréstimo do qual a Vossa instituição é legitimamente credora.
Fizemos contas e achamos justo vender o apartamento à Caixa geral de Depósitos por 300.000,00, valor provavelmente muito abaixo do que valerá daqui a 30 anos.
Informei-me junto do construtor e ele garantiu-me que na construção só utilizou cimento da Cimpor o que só por si é uma verdadeira mais-valia.
Cordialmente
Manuel Finório

1 comentário:

Anónimo disse...

Nõa sei se terá sorte.... Essa do sol nascer para todos não se aplica aos bancos... Apenas ao sol!

Abraço
JvT