Descobri-a numa pequena loja de discos onde apareciam umas preciosidades, há cerca de dez anos. Agarrou-me pelas sonoridades do piano e da voz numa fusão de muitas latitudes dançando num terreiro a que habitualmente chamamos jazz. Ao longo de vários anos fui ouvindo e mostrando aos amigos. Esta noite fui ouvê-la no auditório municipal de Olhão.
A solo com piano. Mais piano que voz. Andou comigo em viagens sucessivas, como num vento encantatório, entre o médio oriente e os ocidentes juntando povos que tanto choram as suas mágoas como gritam a sua felicidade. É a música ao serviço da alma, para ela num sentido espiritual místico, para mim metáfora de todos os sentires das belezas do mundo e da humanidade.
Acompanhou-me o desejo de partilhar este concerto com todas as pessoas de quem gosto. Estive acompanhado por três e senti a falta de ti e de ti e de ti e de ti...
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