7 de novembro de 2006
ri vegouche
Pelo tejo vai-se para o mundo
Mas quem está ao pé dele fica contente por estar só ao pé dele
Não foi nada disto que disse o outro guardador que escrevia coisas de pé em cima de uma cómoda Coisas sobre flores e montes e vales e possivelmente nem sujou os sapatos de lama quando brincava com o menino jesus a correr atrás das raparigas Porque era tudo a sonhar
Digo eu que
fui à terra com outros olhos E outro nariz E outros ouvidos E outra pele E eu também
O meu rio está gordo e alimenta-me memórias de cheias a sério que não eram notícia
O meu rio sempre me disse que por ali se ia para o mar E fui Fui muitas vezes antes de ter ido Quando me detinha ali na margem esquerda debaixo dos salgueiros a flutuar os olhos na corrente
Foto roubada ao Troll Urbano
a uma Isabel que deve ter andado por aqui
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