10 de setembro de 2007

Paralelo 13


Desde que partiste que viajo como há muito não fazia.

Talvez a culpa seja de não ter aprendido a despedir-me assim para tão longa distância. Esse equador separa e coa as mensagens por um ralo muito finhino e só deixa matar gota-a-gota as saudades que crescem mais depressa.

Mas não me conformo e vou por aí em busca desses lugares e vejo acácias rubras mesmo antes de começarem a florir e sento-me a teu lado ao pôr do sol na Morena. E oiço dizer que antigamente faziam uns bailes fantásticos no «porta aviões».

Por acaso já descobriste onde se come um bom calulú?

1 comentário:

Cristina Gomes da Silva disse...

Vá lá, ânimo! Abçs

Chega de saudade

Vai minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade
A realidade é que sem ela
Não há paz não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai

Mas, se ela voltar
Se ela voltar que coisa linda!
Que coisa louca!
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços, os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim
Não quero mais esse negócio
De você longe de mim
Vamos deixar esse negócio
De você viver sem mim