23 de setembro de 2007

Meu amor doente

Há momentos em que parece que o mundo todo pára. Param os relógios, ou começam mesmo a andar ao contrário. Os semáforos avariam no vermelho. As cancelas não sobem.
A orquestra, já na cadência final suspende-se numa inexplicável fermata.
Neste tempo equador ecoa a dor.

Acho que é nestas alturas que os crentes invocam os seus deuses e a divina protecção. Eu que de crente só chego à alma (anima) convoco a força regeneradora que nos faz resistir e vencer.
Imagem pescada pelo google


Hoje roubei todas as rosas dos jardins
e cheguei ao pé de ti de mãos vazias...


Eugénio de Andrade ( As Mãos e os frutos)

1 comentário:

Cristina Gomes da Silva disse...

Vá lá, o relógio não parou, tiveste foi de dar-lhe mais tempo. Força. Abraços