7 de fevereiro de 2007

pois SIM



Se a pergunta no referendo fosse

Concorda que o ayatola gentil martins seja enxovalhado em público pelas idiotices que acabou de dizer na sic notícias

Aí Respondia não
E não era com o argumento de que a espécie humana médica e hipócrita (eles dizem hipocrática acho) está em vias de extinção como o lince da malcata
Ai o que lhe sai da tola
Depois de decretar o modelo de família cem por cento contra o aborto tal qual vem descrito no catecismo e nos manuais salazarentos eis que tira ai da cartola o argumento fatal
A espécie humana europeia e principalmente a portuguesa está em vias de extinção E isto porquê Porque se liberaliza o aborto É aí que a gente se atola
A actual lei já contribui para isso E ele médico só acha aceitável (e mesmo assim pensando muito bem) fazer um aborto para salvar a grávida a quem ele antecipatoriamente já chama mãe como a pescada
Pois com argumentos destes para que é que precisam de meter aqueles panfletos nas mochilas das crianças dos infantários ou distribuir dê-vê-dês escabrosos à porta das escolas

Sim


3 comentários:

Anónimo disse...

Governo deve tomar medidas em vez de pedir ao povo a solução

Não ! - Não à legalização do aborto através da falsa bandeira (engodo) da despenalização !

A despenalização do aborto é outra forma enganadora de combater o aborto. O número de interrupções de gravidez, no mínimo, triplicará (uma vez que passa a ser legal) e o aborto clandestino continuará - porque a partir das 10 semanas continua a ser crime e porque muitas grávidas não se vão servir de uma unidade hospitalar para abortar, para não serem reconhecidas publicamente.
O governo com o referendo o que pretende é lavar um pouco as mãos e transferir para o povo a escolha de uma solução que não passa, em qualquer uma das duas opções, de efeito transitório e ineficaz.
Penso que o problema ficaria resolvido, quase a 90 %, se o governo, em vez de gastar milhões no SNS, adoptassem medidas de fundo, como estas:

1 – Eliminação da penalização em vigor (sem adopção do aborto livre) e, em substituição, introdução de medidas de dissuasão ao aborto e de incentivo à natalidade – apoio hospitalar (aconselhamentos e acompanhamento da gravidez) e incentivos financeiros. (Exemplo: 50 € - 60 € - 70€ - 80€ - 90€ - 100€ - 110€ - 120€ -130€, a receber no fim de cada um dos 9 meses de gravidez). O valor total a receber (810€) seria mais ou menos equivalente ao que o SNS prevê gastar para a execução de cada aborto. (*)

2 – Introdução de apoios a Instituições de Apoio à Grávida. Incentivos à criação de novas instituições.

3 – Introdução/incremento de políticas estruturadas de planeamento familiar e educação sexual.

4 – Aceleração do "Processo de Adopção".


(*) Se alguma mulher depois de receber estes incentivos, recorresse ao aborto clandestino, teria que devolver as importâncias entretanto recebidas (desincentivo ao aborto). [Não sei se seria conveniente estabelecer uma coima para a atitude unilateralmente tomada, quebrando o relacionamento amistoso (de confinaça e de ajuda) com a unidade de saúde].

Estou para ver se os políticos vão introduzir, a curto prazo, algumas deste tipo de medidas. É que o povo, mais do que nunca, vai estar atento à evolução desta problemática.

Gregorio Salvaterra disse...

Meu caro anónimo
Não é engodo nenhum Se o SIM ganhar é mesmo a legalização do aborto até às 10 semanas por opção da mulher desde que feito em estabelecimento autorizado de saúde
A tese de que uma vez legalizado triplica vale tanto como a de que sendo criminalizado se reduz para um terço O que não se verificou nada em oito anos desde o último referendo
A sua proposta nº 1 não é mais que a legalização do aborto clandestino Não percebi bem o processo de pagamento Todos os meses a mulher grávida tinha que fazer uma prova de gravidez para receber ou coisa assim
Eu diria que os partidários do não andam todos a fugir com o cu à seringa e a negar a resposta a uma pergunta clara decidida quase por unanimidade no parlamento aprovada pelo pr e pelo tc e para isso recorrem a todo o tipo de mentiras Estão à rasca e só lhes sai asneira
Mas numa coisa estou inteiramente de acordo e vou citá-lo caro anónimo "O governo com o referendo o que pretende é lavar um pouco as mãos e transferir para o povo a escolha de uma solução" Tem toda a razão com uma pequena alteração Não é o governo que faz uma lei é o parlamento e este podia ter alterado a lei inha uma larga maioria para o fazer em vez de cobardemente nos sujeitar ao referendo que custa dinheiro ao país e faz-me ouvir toda a espécie de idiotices sobretudo daqueles que nem esta lei querem mas fingem defender
Acho que estariam bem no irão ou na arábia saudita Lá matam as mulheres por lapidação Sabia

Anónimo disse...

Sem dúvida, um genuíno preguiçoso de esquerda...

VAI TRABALHAR!!!!!!!!!!!!!!!