10 de abril de 2008

Madrugadas de chuva

Acordo frequentemente com o vento nas persianas e dos silvos da avenida molhada.
Vou até ao outro lado da cama colher um abraço que não mora ali.
No entanto, jurava que tinha sentido o teu respirar no meu ombro.
Volto a adormecer como se nos tivéssemos beijado.

1 comentário:

CCF disse...

A dissolvência é uma aprendizagem(Almar?). Mas para a conseguir, é preciso deixar correr no sangue o desejo de ir.
Beijo
~CC~