"não sentes um vago um suave cheiro a sardinhas
a algazarra nas ruas e o troar dos tambores
somos nós querida Europa"
Fausto
Cartaz de Tanja Ostojic, para assinalar a presidência austríaca da UE, posteriormente retirado por ordem da censura protofascista europeia.
Bom dia ano novo!
Não há meio de me refazer desta preguiça blogueira. Com tanto mundo para ver e pensar e dizer. E tanto caminho para andar...
Este ano já prometi:
hei-de matar todas as saudades que tenho e todas as que me aparecerem pela frente.
É bom colher medronhos na fonte Benémola.
2 comentários:
de colher e manjares saboreia-se o indefinivel desejo de morrer e nascer em simultâneo.
talvez que seja um acontecer feliz a existência desta palavra - "simultâneo".
é uma coisa que se apresenta bem vestida por evocar a pluralidade.
as evocações do alheio em cada "eu" são assim tecituras das partituras do ilusório.
como tudo o resto!
(mas eu não como tudo o resto; deixei de comer há muito... agora alimento-me e sei que tb isso anda, de facto, sem fato genuíno)
Buganvília
Como queiras, Buganvília.
A realidade é sempre ilusória porque plural. Cada plano tomado por si como se fosse um todo já é uma bruta ilusão. É por isso que o pensentir só pode ter uma escrita polifónica numa partitura sempre incompleta no seu acontecer.
Bom ano para ti.
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