5 de dezembro de 2005

A ver...

Há mais a ver gaivotas (e a maioria a ver navios e cavacos) e a ler-lhes o olhar.
Pensar que as aves têm uma narrativa do mundo na ponta do bico e nem precisam de estudar história nem finanças e toda a sua oratória reside nas imperceptíveis (para os humanos) nuances do grasnapiar...
Quando elas permitem a gente pode aproximar-se. Vale a pena aprender-lhes o idioma. Há tanto que lhes queria perguntar!...
Aí Benjamim!!!...

1 comentário:

Anónimo disse...

pensar... que o bico de uma gaivota desenha sussuros e gritos que movimentariam olhares de ver...
pensar que o mundo reside "no que é" apenas nas cores com que o fazemos acontecer
e tudo isto é nada mais do que aquilo que também pode ser isto e visto, se lugar ocorrer no espaço intervalado do "crer"
( e até versejei de forma básica, porra!)

e hoje está sol...

Buganvilia