Gostava de lá ir beber uma última cerveja e segredar ao ouvido duma mulata aqueles versos em criolo escritos pelas paredes.
Cá tem nada na és bida
Más grande que amor!
Se Deus cá tem medida,
Amor inda é maior!
Amor inda é maior,
Maior que mar, que céu!
Mas, entre ote crecheu,
De meu inda é maior!
Más grande que amor!
Se Deus cá tem medida,
Amor inda é maior!
Amor inda é maior,
Maior que mar, que céu!
Mas, entre ote crecheu,
De meu inda é maior!
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Hora de dor,
Ja’n q’ré
Pa el ca manchê!
De ca bêz
Que’n ta lembrâ,
Ma’n q’rê
Fica ‘n morrê!
Hora de bai,
Hora de dor!
Sabura na dança - Kiki Lima
Ainda está activa uma petição on line aqui com o seguinte apelo:
« O palácio Almada Carvalhais acolheu o B.Leza e, com ele, tantos quantos os que quiseram vir e participar. Música e não só. Cinema, teatro, Exposições de Fotografia e Pintura, Acções de Solidariedade acompanharam anos de vida de um espaço que se tornou uma referência de lazer e cultura. Situado numa zona da cidade de Lisboa que privilegia o contacto com a comunidade africana, beneficiou desta proximidade, tornando-se um lugar de integração. A Lusofonia conquistou mais este espaço, ampliou alma e alegria. Foram muitos os que passaram pelo B.Leza. Se é um dos muitos que ficou, diga-nos que acredita na importância da continuação deste projecto, aqui ou acolá, subscrevendo este texto. »
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