A tarde mostra-se-me numa fotografia esbatida.
É como a indefinição das memórias e das esperas.
Um sabor de pele algo entre o sal e a canela....
Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Levanto a gola do casaco e peço ao empregado da esplanada:
- Um Godot bem quente, por favor!...
- Com certeza. Mas vai ter que esperar...
- Ainda bem. É para isso que cá estou.
Espero.
7 de dezembro de 2004
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1 comentário:
É o fim que confere o significado às palavras, senão os textos seriam para nada ...
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