23 de junho de 2009

Pedalanço






Andar de bicicleta na ponte é uma experiência extraordinária. Poder parar, olhar o Tejo, admirar a cidade, as duas margens, observar os mariscadores, as aves... Beijar a meio do tabuleiro da ponte faria o Vasco da Gama arregalar os olhos e cofiar a longa barba. Esta experiência vale os 60 euros e o levantar cedo.


O resto, não. A qualidade das bicicletas (talvez porque montadas à pressa e mal afinadas), a ausência de mais apoio técnico ao longo do percurso, quando as bicicletas se começam a desconjuntar, a intoxicação publicitária e o inenarrável speaker.


A iniciativa é interessante, tem o apoio do IDT, cuja mensagem se perde completamente. É pena que não prevaleça uma associação mais forte a uma ideia de vida saúdável, de respeito pela natureza, de sustentabilidade ambiental.


O que vale é que a gente com quem me cruzei nesta manhã parece não ligar patavina às marcas patrocinadoras e lá vai bem disposta e partilhando o prazer desta aventura. A mochila diz galp, mas a gente a seguir vai é abastecer ao jumbo e pronto.

Ai, um beijo na ponte...

Pedala que ped'alma (desculpa lá esta O'Neil)

1 comentário:

CCF disse...

Eram muitos... mas tu eras o único ciclista engenheiro de Bikes. Beijo na ponte.