28 de março de 2008

Para não dizerem que não falei das flores


Imagem do Barlavento
As flores eram jacintos assim chamados a um ramo de rosas à espera de um casal numa loja de bolos e outro à beira mar à espera do outro casal que tinha um ramo de rosas à espera a que os cinco narradores insistiam em chamar jacintos.
À saída o Sérgio perguntava-me o que tinha eu retirado daquilo. Eu não sabia o que responder, mas levado pelo mesmo espírito da peça, saiu-me mais ou menos o que retiro de um quadro da Kandinsky, mas pronto, nem sei se era isto que eu achava.
Agora with flowers di-lo-ei assim uma espécie de cruzamento híbrido entre minimal repetitiva e pop art sobre o antitexto de uma short story. O texto em português e inglês até podia ser em chinês, desde que bem dito como foi, porque as palavras são música para sucessivas coreografias e movimentos cenográficos e de luz de grande beleza.
Depois, para acabar nada melhor que uma cena de free huggs capaz de contaminar o público.
Isto é para não dizerem que...

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