![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxaxSX0l0bFtvQnwu3XFpE1z68QG9ztqiz_SqgKF_Bq2qzC0Gpuvf4NDYlxnditU6qxbLJ2ejmd5Ny7bgG3E0-tvWWDRy7yX2KB_M0T61g_wsS22iwm1LJ6RmlgBaz8FNuKx1zgg/s320/Praha+015.jpg)
Acho que natureza própria tenho tendência a pensar-me mais em movimento que parado. Apanho-me sempre a caminho de qualquer lugar, mesmo que seja um lugar interior. Nos últimos tempos tem-me apetecido muito parar. Parar-me e olhar à volta. Sentir os movimentos dos outros, adivinhar-lhes os passos e a respiração. E perceber com isso que também tenho um lugar onde posso parar e pertencer-lhe.
Talvez, por tudo isso, tenha acordado hoje com uma estranha energia e absolutamente convencido que o dia seria bom.
Esta vida é feita de muitos caminhos e paragens. E às vezes também vamos longe nelas.
Há um rio na minha vida. Recordo-o desde sempre com salgueiros nas margens. Há um rio na minha vida e tem cada vez mais pontes.
Sem comentários:
Enviar um comentário