25 de setembro de 2005
23 de setembro de 2005
Há anos assim... incomuns
22 de setembro de 2005
«Ela é Deus na Terra»
Palavras de uma devota de Nossa Senhora de Fátima Felgueiras, em directo para a TVI.
Noutro canal corria uma verdadeira isaltação a uma coisa encarrilhada a que chamam satu...
Eles andem aí!
Noutro canal corria uma verdadeira isaltação a uma coisa encarrilhada a que chamam satu...
Eles andem aí!
16 de setembro de 2005
Vim di mar
E fui esgalhar o arinto o olho de lebre o boal de alicante a malvasia o fernão pires e sei lá que mais porque o meu mister não é bem chamá-las pelo nome...
Quando o sol mais teimava em lamber-me as espáduas e a sede se acendia na garganta parei na sombra para a saciar (o que dantes era um cântaro de barro agora são garrafas de plástico cheias de água fresca porque devidamente acondicionadas dentro da mala térmica).
Não sei se foi do sol se de me ter baixado e levantado de repente tive um almareio e senti-me como se nadasse por aqueles vinhedos... e senti-me assim camões a furar correntes da maré verde e folhosa com o poema na mão como se isso fosse salvar a humanidade de qualquer coisa assim como por exemplo do buraco da camada de ozono ou seca noticiosa.
Não resisti. Lavei as mão e tirei o caderninho do bornal (não não é um moleskine...) e ali com as mãos a peganhar lavrei o verso com que se tapa o percurso dos anos duma ruralidade adormecida (acho que foi mesmo só para disfarçar...):
Havias de querer beber-me agora
doce mosto
a meias com o meu suor salgado
15 de setembro de 2005
Contador de Gaivotas
voltei daquilo que alguns chamam férias
para mim, é mais arribações
voar por outras paragens e andagens
outros rios
outros mares
depois conto
em piações mais vagarosas
para mim, é mais arribações
voar por outras paragens e andagens
outros rios
outros mares
depois conto
em piações mais vagarosas
Subscrever:
Mensagens (Atom)