10 de março de 2005

Grave...

(...)
Não tenho explicações

Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento

A terra o sol o vento o mar
São minha biografia e são meu rosto

Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento
(...)
Sophia de Mello Breyner Andresen

Às vezes distraio-me e deixo-me sentir saudades... Assim como quem só repara nos atacadores desapertados por andar sempre a pisá-los e a tropeçar em tudo.
E hoje deu-me uma grande saudade de voar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Hã como sei ... desses voôs assim saudados em sonhos, acelerados por brisas empurrados por ares e tumultuados por mares.

gravinha

Anónimo disse...

Querido contador de gaivotas, como me enterneces...

Encalharmos desajeitadamente e inocentemente em tanto acaso da vida e sabermos também voar...

espiral azul