10 de setembro de 2007

Paralelo 13


Desde que partiste que viajo como há muito não fazia.

Talvez a culpa seja de não ter aprendido a despedir-me assim para tão longa distância. Esse equador separa e coa as mensagens por um ralo muito finhino e só deixa matar gota-a-gota as saudades que crescem mais depressa.

Mas não me conformo e vou por aí em busca desses lugares e vejo acácias rubras mesmo antes de começarem a florir e sento-me a teu lado ao pôr do sol na Morena. E oiço dizer que antigamente faziam uns bailes fantásticos no «porta aviões».

Por acaso já descobriste onde se come um bom calulú?

1 comentário:

  1. Vá lá, ânimo! Abçs

    Chega de saudade

    Vai minha tristeza
    E diz a ela que sem ela não pode ser
    Diz-lhe numa prece
    Que ela regresse
    Porque eu não posso mais sofrer

    Chega de saudade
    A realidade é que sem ela
    Não há paz não há beleza
    É só tristeza e a melancolia
    Que não sai de mim
    Não sai de mim
    Não sai

    Mas, se ela voltar
    Se ela voltar que coisa linda!
    Que coisa louca!
    Pois há menos peixinhos a nadar no mar
    Do que os beijinhos
    Que eu darei na sua boca

    Dentro dos meus braços, os abraços
    Hão de ser milhões de abraços
    Apertado assim, colado assim, calado assim,
    Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

    Que é pra acabar com esse negócio
    De você viver sem mim
    Não quero mais esse negócio
    De você longe de mim
    Vamos deixar esse negócio
    De você viver sem mim

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